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Sebrae e o Outubro Rosa

O Sebrae em Rondônia está promovendo campanha para dar apoio à motivação “Outubro Rosa”, no esforço de prevenção ao câncer de mama. A instituição divulga a sua adesão à causa e está arrecadando lenços para serem doados às pacientes que estão passando pelos procedimentos de quimioterapia. Os postos de coleta são a sede em Porto Velho, os postos avançados e os escritórios regionais do Sebrae no interior. Para sensibilizar e conscientizar, o impacto visual foi provocado nas edificações que instalaram holofotes com luzes na cor rosa e transmitem este tom às fachadas dos prédios.

As organizações inseridas na movimentação buscam conscientizar as mulheres, suas famílias e pessoas ligadas para os cuidados com este tipo de câncer, que depois do câncer de pele é o que mais acontece entre as mulheres. Além de informar e divulgar formas de prevenção, a campanha desperta uma onda de solidariedade em todo o país. Em dados recentes o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes (INCA), estima que a partir deste ano a cada 100 mil mulheres, cerca de 60 poderão estar com a doença.

O movimento Outubro Rosa começou em 1990 quando em Nova Iorque aconteceu a primeira Corrida pela Cura, e desde então é promovida anualmente na cidade. Em 1997 entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como referencial das ações. Hoje o Outubro Rosa é realizado em vários lugares do mundo. A partir de 2002 as campanhas de conscientização sobre o câncer de mama começaram a acontecer no Brasil, em 2011 se estenderam sobre o câncer de colo do útero em diversos estados.

As unidades de comunicação nas empresas adotaram a cor rosa como motivadora de campanhas no período, as mídias sociais também dão força ao tema durante este mês. Há uma grande preocupação, porque é necessário cuidado com a divulgação de mensagens, ainda há muita desinformação especialmente com relação ao autoexame, vez que este não é considerado suficiente para a detecção precoce da doença. O autoexame não substitui a mamografia e a quantidade desses exames clínicos da mama realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) representaram apenas 24,1% do total esperado. Esse é o menor índice dos últimos cinco anos e está bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para os profissionais da área “a dificuldade para agendar e realizar a mamografia ainda é o principal motivo para o baixo número de exames”, além dos equipamentos quebrados e falta de técnicos qualificados para operá-los.