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Empresário de Ji Paraná investe em novas técnicas agropecuária

O empresário e pecuarista Erivelto Holanda dos Santos, o Erivelto Mega – Sena do grupo empresarial EHS, que também atua na produção de carne, está inovando a agropecuária regional ao importar da região sudeste e centro-oeste do país novas técnicas de engorda de bois através do confinamento com uso de silagem.

O processo de silagem de milho, sorgo ou cana, consiste em uma das mais aprovadas técnicas de aproveitamento racional da terra, uma vez que multiplica a capacidade de suporte de cabeças da gado por área utilizada.  No caso especifico do grupo EHS, o vegetal proteico usado é o milho, de uma variedade melhorada e com características próprias para a alimentação de animais, plantado em uma área antes degradada que foi devidamente recuperada e mecanizada, evitando assim novos desmatamentos na propriedade.

O processo é todo acompanhado por profissionais da área, como agrônomos, veterinários e supervisionado pessoalmente por Erivelto que destaca as suas raízes rurais, uma vez que vem de família humilde e passou toda a sua infância e juventude na roça e portanto considera o meio rural o seu principal ambiente.

Segundo o empresário, o método chamou sua atenção por apresentar bons resultados, é também bastante ecológico uma vez que reduz áreas de pastagem, aumenta a produção de carne bovina, equilibra a balança comercial da região e proporciona um expressivo aumento de espaços agricultáveis que podem serem utilizados para a produção de grãos destinados a alimentação humana.
Ressalta ainda o agropecuarista Erivelto, que com o uso de uma área onde engordaria aproximadamente noventa e seis bois, ele consegue bons resultados engordando mais de seiscentos animais. Ainda o aproveitamento da terra e multiplicado, uma vez que promove o replantio direto, ou seja, tão logo termine o corte e picagem da lavoura, se faz o replantio “na palha”.

Erivelto diz que os resultados alcançados com este método de alimentação animal, pode também ser aplicado em todas as modalidades de pecuária, como leiteira, cria e recria que sofrem com a falta de pastagem nos longos períodos de seca que assola o estado e pensa inclusive em produzir silagem em grande quantidade para disponibilizar a outros criadores que não disponham de áreas ou equipamentos para a produção do silo. Afirma ainda que esta é uma maneira inteligente de se “estocar” pastagem.

Jornal Correio do Vale