Prefeitura de Ji-Paraná implantará Casa de Acolhimento para mulheres
O atendimento às mulheres que sofrem violência doméstica será ampliado com a criação da Casa de Acolhimento provisório. O Prefeito Municipal de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) e o vice prefeito, Marcito Pinto (PDT) assinaram hoje (2), o termo de compromisso para a criação da Casa que será administrada pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
A solenidade de assinatura contou com a presença do juiz da 2ª Vara Criminal, Edewaldo Fantini, secretária da Semas, Sônia Reigota, policiais militares que atuam na Patrulha Maria da Penha e os vereadores Edemilson Procópio (PTB), Obadias Ferreira (DEM), Izaías Arnica (PSB) Cláudia de Jesus (PT), Silvia Cristina (PDT) e Ida Fernandes (PV).
O Prefeito Jesualdo Pires afirmou que com a implantação da Casa de Acolhimento, o município ampliará o serviço feito pelo Centro de Referência de Assistência Social (CREAS), que já oferece atendimento psicológico, social e jurídico.
“São muitas mulheres que enfrentam problemas de violência doméstica e não podem voltar pra casa, onde possivelmente sofrerão agressões novamente. Essa casa funcionará em um espaço alugado, e futuramente será construído um Centro de Acolhimento, como fizemos em nossa gestão com o Abrigo Municipal de Crianças e Adolescentes. Daremos todo o apoio a essas mulheres que sofrem violência física e psicológica por parte dos seus companheiros”, esclareceu o Prefeito.
“É um trabalho importante que precisa ser feito, pois infelizmente existem muitas mulheres de todas as classes sociais que sofrem algum tipo de violência. A forma como encontramos para apoiar o judiciário é amparar essas pessoas que estão em situação de alto risco”, ressaltou o vice prefeito Marcito Pinto.
Para o juiz Edewaldo Fantini, a iniciativa da Prefeitura de Ji-Paraná é um passo fundamental no enfrentamento a esse problema. “A vítima que sofreu ou está na eminência de sofrer uma violência não tem para onde ir, pelo menos naquele momento de agravamento da situação. A ideia é proteger essa mulher e os filhos que a acompanha”, enfatizou o juiz.
A secretária da Semas, Sônia Reigota, informou que o próximo passo depois de providenciar o local, será contratar uma equipe de profissionais que dará o suporte às mulheres abrigadas. “Será um marco para Ji-Paraná, afinal quando atendemos as vítimas o ciclo não fecha, pois são obrigadas a voltar para casa e acabam ficando vulneráveis. Agora temos essa parceria com o judiciário para construir esse projeto tão importante”, disse a secretária.
A Casa de Acolhimento fará parte de uma rede de enfrentamento à violência contra a mulher. “Também será um complemento ao trabalho realizado em Ji-Paraná pela Polícia Militar, através da Patrulha Maria da Penha. Nossa principal função é garantir que as medidas protetivas emitidas pela justiça sejam cumpridas. Por isso a Casa de Acolhimento nos ajudará a atender as vítimas da melhor forma possível”, finalizou o Tenente da PM, Roberto Sassamoto.
Decom